A BR-459, em Senador José Bento (MG), está interditada há mais de um mês, mas até agora as obras de recuperação não começaram. As obras serão de responsabilidade da concessionária vencedora do Leilão do Lote 2, mas até o momento, a empresa não assinou o documento que autoriza o início dos serviços.
A alternativa para os moradores tem sido a estrada Boca da Onça, com cerca de quatro quilômetros de terra, que se tornou o acesso principal para os motoristas que precisam passar pela rodovia, que liga as cidades de Poços de Caldas a Itajubá. Só que quando chove, a estrada fica cheia de lama.
“Tá bem difícil, devido às fortes chuvas, a estrada de roça já é difícil por si só, com as chuvas elas ficam um pouco molhadas, mais difícil e também não tem espaço para passagem, tanto de carro quanto de caminhão, fica complicado, infelizmente não está estruturado para isso”, disse a contadora Pauliana Roberta de Souza.
A manutenção da estrada é feita pela prefeitura, sem nenhuma ajuda do governo do estado.
“Até o momento não, a única coisa foi através do DER, Arteris nos doou a fresa, a gente pagou caminhão para puxar a fresa e o município arcou com toda a despesa, nós gastamos mais de R$ 300 mil para arrumar essa estrada, o pessoal do município utiliza muito pouco essa estrada aqui, mas fazer o que. O único que ajudou foi o prefeito de Ipuiúna”, disse o prefeito de Senador José Bento, Fernando César Fernandes (Patriotas).
No período chuvoso, a situação só piora. Para evitar que a pista se desgaste ainda mais, só é permitido passar por ali veículos de até oito toneladas.
O início das obras depende da assinatura de um documento entre a empresa que venceu a licitação para assumir a administração da rodovia e o governo do estado.
Essa assinatura já foi adiada duas vezes. A última previsão é que o termo seja assinado nesta semana, mas ainda não há uma data definida. Enquanto isso, a rodovia continua interditada e em péssimas condições.
