O motoboy Jorge José Marinho Júnior, de 20 anos, e o dono do mototáxi, Marcelo Gonçalves, de 40 anos, deixaram o presídio de Pouso Alegre nesta sexta-feira, 8, usando tornozeleira eletrônica e vão responder ao processo em liberdade pelo acidente e morte da jovem Lohana Nayara dos Santos, de 20 anos.
O acidente que vitimou fatalmente a jovem Lohana Nayara ocorreu na noite de segunda-feira, 4, no caótico trevo de acesso ao bairro São João. Lohana estava na garupa da moto pilotada por Jorge, quando se chocaram contra um caminhão e ela caiu embaixo das rodas do mesmo e teve morte instantânea.
Segundo a Polícia Militar, o motoboy não tinha habilitação e estaria embriagado. Ele foi preso em flagrante. O dono do mototáxi foi detido no dia seguindo por coautoria no acidente, já que Jorge era seu funcionário e pilotava em situação irregular.
O advogado que representa os dois acusados entrou com um pedido de soltura, alegando que ambos podem responder ao processo em liberdade. O alvará de soltura foi concedido na quarta-feira, mas o juiz exigiu que eles usassem a tornozeleira eletrônica até passar pela audiência de instrução, sem data marcada. Tudo para garantir que eles não saiam de Pouso Alegre.
De acordo com o advogado Vianey Stenio Silva, ambos não têm antecedentes criminais, possuem residência e emprego fixo. Ainda segundo Vianey, o motoboy Jorge garante que não havia bebido naquele dia e afirma que o etilômetro usado pela PM estaria com defeito. O advogado disse à nossa reportagem que o equipamento que acusou que seu cliente havia ingerido bebida alcoólica, não funcionou na sequência para averiguar se o motorista do caminhão guincho também havia bebido.
Ainda de acordo com o advogado, o dono do mototáxi deve ser excluído da responsabilidade no acidente porque o motoboy já tinha cumprido sua jornada de trabalho na empresa, de 07h às 19h, quando foi a vítima teria ligado direto no celular do moto-taxista e pedido a corrida.
Com informações: Terra do Mandu