Clima esquenta na Câmara e Adriano toma invertida de Oliveira Altair

Vereador peemedebista manda presidente usar o mesmo peso para medidas diferentes.

Após desafiar os vereadores dizendo que na próxima semana colocará na pauta de votação, o projeto de sua autoria, afirmando que o mesmo visa acabar com a farra das diárias dos vereadores e ainda em tom desafiador, querer ver qual vereador votaria contra o projeto, o clima que já era quente na sessão da Câmara, marcada por manifestações de repúdio a atitude do ex-assessor de comunicação com relação aos professores e motivo de comentários de praticamente todos os vereadores e do bate boca pro­tagonizado pelos vereadores Edson e o presidente da Casa, por conta de projeto que previa aumento salarial para os vereadores, terminou de esquentar quando durante a fala de Adriano, que já havia acusado o vereador Edson de fazer politicagem e discurso demagogo, o mesmo colocou o peemedebista em saia justa, solicitando que este falasse aos presentes quem havia solicitado que o projeto de reajuste fosse colocado na pauta de votação.

Oliveira Altair com a coragem que falta a muitos respondeu ter sido ele e deu logo uma invertida no presidente dizendo: “Este projeto seu que está entrando, não é para acabar com as diárias. É ressarcimento. Então para mim, continua a mesma coisa.

Então senhor presidente, dois pesos e duas medidas. Vamos esclarecer certinho. Vamos colocar as cartas na mesa. Quando se fala em abaixar salário de vereador, eu acho demagogia e sabe porque? Porque não vai passar mesmo. Acho que deveria fazer o seguinte: Eu como sou vereador e não tenho outra função. O que tem que se fazer é colocar carga horária para o vereador. Fazer o vereador trabalhar. Porque se o vereador trabalhar, participar, acompanhar as obras, fazer o papel dele que ele não faz, com certeza, não tinha sido jogado tanto dinheiro no ralo igual foi jogado em administrações anteriores. E quando se fala em farra de diária, aponta um aqui que fez farra com diária. Tem que explicar que não foi nesta gestão, não. É preciso deixar isso claro para a população”, disse Oliveira.