Os Guardas Civis Municipais, João Abel de Souza, Carlos Roberto de Souza, José Donizete Marciano, Carlos Roberto Ramos Wilson Roberto da Silva, José Lourenço Mendes, Antônio Márcio Félix e Wagner Lima, mesmo realizando as mesmas funções de seus colegas recebiam salário bem menor que os mesmos e como não foi cumprida a promessa feita pelo Prefeito Municipal quando de sua campanha eleitoral de equiparar os salários dos Guardas, prestigiando a igualdade e o respeito à lei, para que todos tivessem os mesmos subsídios de forma paritária, os Guardas acima nominados bateram às portas da justiça visando obter legalmente o respeito a tais direitos garantidos legalmente, porém, a Prefeitura sem titubear e em ato imediato, célere e de rapidez nunca antes vista no âmbito administrativo municipal já tratou de mandar todos para a secretaria de obras, destituindo os mesmos e suas fardas e da Guarda Civil Municipal de Pouso Alegre, sem qualquer documento por escrito acerca de tal transferência e destituição unilateral e impositiva, inclusive àqueles com limitações devido a problemas vários de saúde.
Frise-se que apenas aqueles que entraram com processo na justiça buscando, de forma legal e digna, fazer valer seus direitos, à anos negados pelo ente municipal, que foram vítimas de tal absurda transferência que flerta claramente a perseguição, a tirania, a demonstração de que aqui quem quiser fazer valer os seus direitos de forma correta e honesta na justiça terá a resposta à altura, ou seja, será sumariamente perseguido, tiranizado e será subjugado pela administração através dos seus dirigentes.
A ordem dada aos que foram na justiça buscar seus direitos é que a partir de segunda feira já se apresentem na secretaria de obras e não estão mais nos quadros da Guarda Civil Municipal, tudo por brigar de forma justa, honrada e honesta por seus sagrados direitos.
O Advogado dos Guardas, Dr. Raldan José de Melo Faria, afirmou categoricamente que tal ordem é totalmente ilegal, absurda, já que fruto de um ato administrativo exarado em poder disciplinar com a finalidade desviada, maculada, qual seja, com a finalidade única e exclusiva de perseguição, além de ter sido dada por autoridade totalmente incompetente já que a Guarda até hoje está sem comandante, assim orientou a desobediência a tal ordem ilegal emanada de autoridade incompetente e que irá buscar, também na justiça, os reparos devidos a bem dos Guardas perseguidos.
Todos estão apreensivos já que até então, não havia notícias de perseguições no âmbito da Prefeitura Municipal de Pouso Alegre por servidores irem na justiça buscar direitos a eles negados.