Cobrança de pedágio na BR-459, no Sul de Minas, é tema de audiência pública na ALMG

A cobrança de pedágio na BR-459, no Sul de Minas, será tema de audiência pública nesta quinta-feira (26) na Comissão de Transporte, Comunicação e Obras Públicas da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
Três novas praças de pedágio passaram a operar recentemente na região. Elas estão localizadas em Santa Rita do Sapucaí, Caldas e Senador José Bento. O valor das tarifas chega a R$ 9,20 para carros de passeio.
A discussão na ALMG acontece a pedido do deputado Rodrigo Lopes (União), que requereu o debate sobre os pedágios no Sul do estado, e da deputada Maria Clara Marra (PSDB), que incluiu no objetivo da audiência a discussão sobre a cobrança também na região do Triângulo Mineiro.
“O que se verificou com o início das operações de cobrança foram engarrafamentos que ultrapassam 2 mil metros de extensão, ausência de sinalização de pedágio e ineficiência no momento do pagamento”, afirmou o deputado no requerimento de audiência.
Foram convidados a participar da reunião o secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias, Pedro Calixto Alves de Lima, e representantes do Ministério Público, da Câmara dos Deputados e de entidades e prefeituras das regiões afetadas.

Praças de pedágio
As praças estão localizadas em Santa Rita do Sapucaí, Caldas e Senador José Bento. Elas começaram a funcionar no dia 9 de outubro. O primeiro dia de serviço foi marcado por congestionamento e até registro de batida na catraca. No mesmo dia, a Prefeitura de Santa Rita do Sapucaí notificou a concessionária responsável pelos trechos da rodovia.

Além disso, a Câmara Municipal de Caldas aprovou uma moção de repúdio e apelo contra cobrança do pedágio aos moradores e trabalhadores de cidades de região. O caso foi parar na Justiça de Santa Rita do Sapucaí, que pediu ao governo de Minas Gerais e à EPR Sul de Minas esclarecimentos sobre a situação da cobrança nos pedágios da BR-459. Tanto a empresa quanto o governo tinham até cinco dias para esclarecer os questionamentos da Justiça. A concessionária informou que por enquanto não havia sido notificada.

Com a pressão de prefeitos das cidades atingidas pela cobrança, Depurados da região questionam, porque  a empresa começou a cobrança do pedágio sem ter feito benfeitorias nas estradas, sem ao menos um trabalho de conscientização da população, sem que o Sem Parar estivesse em pleno funcionamento e prometem acionar a justiça para que a cobrança só seja realizada após as melhorias.