Novo lançamento da escritora carioca Lucilene Manhães, “O Último Paciente” mergulha nos acontecimentos dramáticos que sacudiram o mundo desde o início de 2020 para oferecer uma história que vai emocionar a todos. Com um enredo que mistura ficção e realidade e que conquista a atenção do leitor desde o primeiro capítulo, o livro mostra que, quando caminham juntas, a fé, a ciência e o amor superam os mais difíceis obstáculos, até mesmo a Covid.
“O Último Paciente”, que está concorrendo ao Prêmio Kindle de Literatura 2021, consegue atrair a atenção até mesmo de quem não aguenta mais ouvir falar de Covid. A autora conta a experiência de enfrentar a Covid-19 a partir de duas vertentes, que vão se entrelaçar ao longo do livro, já disponível em formato e-book. Uma delas é o impacto na família, de quem perdeu amigos e conhecidos. Outra vertente fala da experiência de quem está na linha de frente, os profissionais de saúde.
“Este é um livro que tem muito de mim: as minhas poesias, o fato de eu gostar de escrever, o meu sonho de ser médica, tem a minha impressão das coisas como elas aconteceram”, destaca a escritora Lucilene Manhães. “O que mais me motivou a escrever foi o impacto da pandemia em mim, nas pessoas que eu conheço, amigos meus que faleceram, relatos de médicos”, completa.
Ao longo da obra a autora nos lembra que, se por um lado, a pandemia serviu para revelar o pior de cada indivíduo e serviu para aumentar as desigualdades sociais; por outro teve o condão de nos unir, de despertar a solidariedade e a fé das pessoas.
“Toda essa paralisação forçada, inesperada, fez muitas pessoas refletirem mais sobre seus relacionamentos e relações familiares. Cada um vivia num canto com celular na mão, jogando, trocando mensagens, interagindo nas redes sociais. Mas o coronavírus resgatou a importância de se fazer presente e mostrou que bastava sermos impedidos de nos tocar, para que trocássemos qualquer coisa por um abraço” (trecho do livro “O Último Paciente”).
Com uma crítica velada à atuação desastrada do governo federal e ao negacionismo, sobressai na obra uma mensagem poderosa de que a esperança, a determinação, a força de vontade e, acima de tudo, a fé, são elementos que podem fazer a diferença. “Aí entra esse elemento da fé, bem sutil, que eu quis colocar, que é o fato desse último paciente ser uma pessoa que não abandonou a fé e que acabou sendo o único que sobreviveu”, conta Lucilene.
E é exatamente nesse aspecto da fé que o livro revela toda sua força. “O Último Paciente” mostra que, assim como Maria aos pés da cruz, é possível superar a dor, quando se participa da dor do outro, sempre confiando na vida e, principalmente, em Deus, para seguir em frente. “Que este livro traga reflexão sobre os verdadeiros valores que precisam ser mantidos, em tempos tão difíceis”, diz Lucilene. Mas, para saber qual dos personagens será esse sobrevivente e conhecer a bonita história de amor que surge a partir daí, você terá que se deleitar nas páginas do livro. Boa leitura!
Sinopse:
A história de “O Último Paciente” é dividida em duas partes. Na primeira, o leitor é apresentado a Luiz Roberto, o Beto; Lívia, sua esposa; os pais dela, Walter e Dora; e Daniele, a prima por vezes inconveniente. A pandemia vai marcar a segunda parte do livro. Nela, o leitor conhece a pneumologista Drª Marina Morena, responsável pela ala de pacientes intubados de um hospital de campanha na cidade do Rio de Janeiro. Após atravessar vários dramas familiares e sentir-se impotente como médica, no enfrentamento à Covid-19, Drª Marina encontra motivação através da luta pela sobrevivência diária de seu último paciente, personificando assim toda a dedicação dos profissionais que atuam na linha de frente. É nesse ambiente que nasce uma história de amor, vivida pelo paciente sobrevivente de Covid e a médica. Tudo isso em meio a amores, traições, intrigas, cada capítulo com sua dose de adrenalina que vai ser difícil dar uma pausa.
Sobre a autora: A história de vida da escritora Lucilene Manhães, por si só, daria um livro. Formada em Administração de Empresas, chegou a cursar Letras e Comércio Exterior, mas foi na Literatura que encontrou sua vocação. De origem humilde, sempre teve a leitura como hábito, incentivada por seu pai. Começou a escrever poesias ainda na fase escolar, compondo seus primeiros versos aos nove anos de idade. Nascida no Rio de Janeiro, é casada com Arilson Anastácio Gomes e mãe de Isaque Manhães dos Santos Gomes. “O Último Paciente” é sua segunda obra ficcional. Antes, publicou “Nunca foi Sonho”, além de outros livros.