Os vereadores aprovaram por unanimidade em primeira votação na noite desta terça (04) o Projeto de Lei 966 que encaminhado pela Prefeitura ao legislativo municipal, que pede a abertura de crédito especial para obras de segurança da Policlínica do bairro São Geraldo, que tem sido alvo constante de vandalismo e furtos.
A Prefeitura justificou aos vereadores que há “extrema necessidade de aumentar a segurança “objetiva e subjetiva da Policlínica”, uma vez que a unidade tem sido alvo da “ação de vândalos, (o que) tem comprometido seriamente a segurança das instalações, bem como a segurança dos usuários e dos profissionais que ali trabalham”.
Para tanto, a Prefeitura deve construir um muro no entorno da Policlínica para conter a ação de vândalos e criminosos. As obras de adequação foram orçadas em cerca de R$ 92 mil, valor este que o Executivo solicitou à Câmara que liberasse na forma de crédito especial. A aprovação dos vereadores é necessária sempre que uma despesa não está prevista no orçamento anual do município.
Vandalismo e furtos
Desde 2017, a Policlínica foi alvo de ao menos duas ações de vandalismo e furtos que ganharam maior repercussão. A última delas ocorreu em agosto do ano passado, quando bandidos invadiram a unidade de saúde e levaram um computador que continha informações vitais para o funcionamento da unidade.
Atualmente, além da proteção da Guarda Municipal, que mantém um agente em regime de revezamento 24 horas por dia na unidade de saúde, a Policlínica é resguardada por um alambrado, já bastante prejudicado pela ação dos vândalos. A Polícia Militar também afirma fazer rondas frequentes. A barreira física, no entanto, é vista como medida complementar fundamental para conter vândalos e criminosos.
Na última ação que se teve notícia dos vândalos, a Prefeitura afirmou que o pátio da Policlínica era invadido de forma contumaz: “O pátio da unidade é frequentemente invadido durante à noite por marginais, principalmente traficantes e usuários de drogas. Como a grade de proteção foi totalmente depredada na parte dos fundos, o acesso é facilitado pela própria localização, próxima a áreas de alto índice de criminalidade e reconhecida vulnerabilidade social”, dizia a nota enviada à imprensa