Vereador Bruno denuncia que médicos não estão cumprindo carga horária

Recentemente o vereador Bruno Dias (PR) revelou que em visita a UBSs de Pouso Alegre, constatou que médi­cos estariam faltando ao tra­balho e outros estariam (no que ele mesmo classificou), fazendo atendimentos relâm­pa­gos, o que pode evidenciar que médicos e dentistas con­tratados pela administração, não estariam cumprindo a carga horária para a qual foram contratados e pediu escla­recimentos e providências ao poder executivo. Apesar da gravidade da denúncia relatada pelo vereador, o assunto não retornou à pauta posteriormente.

O que foi feito? São procedentes as denúncias? O ponto eletrônico que está sendo colocado em funcionamento pela administração em diversos setores, vai ser colocado em prática também na área da saúde? Estas são perguntas que precisam e devem ser respondidas.

Caso semelhante

Investigados pelo Ministé­rio Público de Minas Gerais por não cumprimento de carga ho­rária, 24 médicos de 11 especialidades com atuação na rede pública de Poços de Caldas, pediram demissão esta semana. Outros 18 fizeram solicitação para trabalhar menos horas nos três núcleos de especialidades e três postos de saúde, para onde são en­caminhados os pacientes que precisam de tratamento es­pecializado.

Segundo o promotor, ape­sar dos médicos da rede mu­nicipal serem pagos para atender 10 horas mensais, eles não cumpriam a carga horária que tem salário inicial de R$3.000,00.

A investigação teve início em 2016 quando os promoto­res receberam denúncia de que um médico, que também era vereador à época, também trabalhava em Goiás e não era encontrado no posto de saú­de onde deveria estar aten­dendo. Uma sindicância foi aberta pela prefeitura e con­firmou o descumprimento da carga horária.

Talvez seja o caso do Mi­nistério Público de Pouso Alegre agir como o de Poços de Caldas e cobrar explicações sobre o caso denunciado pelo vereador do PR.