As esquipes de buscas encontraram no início da tarde desta segunda-feira, 18, os corpos carbonizados das vítimas do acidente com um helicóptero que caiu na zona rural de Espirito Santo do Dourado, no início da noite de sábado, 16.
A aeronave partiu de Nova Lima (MG) com destino ao aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Mas o voo foi interrompido na zona rural de Espírito Santo Dourado por volta das 18h45 de sábado (16), minutos depois de o piloto Luiz Gustavo Araújo Soares, 39 anos, relatar dificuldades mecânicas para pousar ao centro de controle. De acordo com o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) não ventava, nem chovia forte no momento da queda. As autoridades vão investigar o que poderia ter provocado a queda.
Pela posição da aeronave, acredita-se que ela tenha batido de frente com a montanha onde foram encontrados seus destroços. O coronel Paulo Santos informou que os exames médicos do piloto estavam em ordem. Também não foi identificado qualquer problema com a documentação da aeronave. As checagens de rotina estavam em dia. A última avaliação mecânica teria sido feita há 11 meses. Uma nova avaliação estava marcada para o próximo mês.
Equipe de buscas
Uma extensa equipe de buscas foi montada com participação do Corpo de Bombeiros, homens da Polícia Civil e técnicos do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa III), órgão regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).
Vítimas
O empresário Márcio Bisolli era diretor executivo do grupo Bauminas, que atua na indústria química e deixa um filho, já adulto.
A outra vítima, o piloto Luiz Gustavo Araújo Soares, foi qualificado por familiares como um piloto experiente, com aproximadamente 8 mil horas de voo. Ele deixa uma esposa, que também é pilota.