Divisor de águas: Anti-Decreto de Dito Barbosa (PSDB) pode provocar racha na Câmara Municipal

Alunos e pais de alunos prometem lotar o plenário para exigir votação do projeto que tramita nas comissões internas e pretende derrubar os efeitos do decreto publicado pelo prefeito municipal e que prevê a transferência do Ensino Médio Municipal para o Estado
Alunos e pais de alunos prometem lotar o plenário para exigir votação do projeto que tramita nas comissões internas e pretende derrubar os efeitos do decreto publicado pelo prefeito municipal e que prevê a transferência do Ensino Médio Municipal para o Estado

Um divisor de águas. Assim está sendo classificada a votação do anti-decreto apresentado pelo vereador Dito Barbosa (PSDB) e que tem por finalidade, sustar os efeitos do Decreto de nº 4.842 de 31 de outubro de 2017, publicado no Diário Oficial e que trata da transferência do Ensino Médio Municipal para o Estado, o que não tem agradado alunos, pais de alunos das escolas Ciem Fátima e Algodão e CAIC Árvore Grande, além de parte dos vereadores.

O clima que já não era dos melhores, piorou de vez na sessão do último dia 28, quando a população se fez presente na Câmara Municipal para exigir a votação do anti-decreto apresentado por Dito Barbosa e acabaram batendo boca com o presidente da Casa das Leis, Adriano da Farmácia (PR) que após intensas vaias e alegando que não colocaria em votação “um projeto feito nas coxas”, encerrou a sessão.

Sob gritos de “vota, vota, vota”, populares não aceitaram as justificativas do presidente da Câmara e cobraram que o decreto fosse incluído na pauta de votações daquela sessão.

O projeto deve entrar na pauta de votação da sessão desta terça-feira, 5, e promete esquentar o clima novamente.  A população promete lotar o plenário da Câmara para acompanhar a votação e pressionar os vereadores que assumiram compromisso com a comunidade escolar afetadas com a medida para que mantenham seu posicionamento.