Guarda Municipal pede socorro

É caótica a situação da Guarda Municipal de Pouso Alegre. Após recebermos a informação de que GMs estariam sendo perseguidos por parte do executivo por terem procurado a justiça para garantir seus direitos, fomos conferir a situação pela qual passa esta importante repartição municipal e a imagem encontrada não é nada agradável.

Sem sede própria (uma das únicas no país nesta situação) e alocada num local cedido pela secretaria de Cultura, que não dá o mínimo de condições de trabalho, a Guarda Municipal, vive dias sombrios.

De acordo com as informações colhidas pela nossa equipe, inúmeros são os problemas. Desde o início da nova gestão, não há veículos para fazer rondas, sendo estas feitas pelos GMs a pé e em casos de emergência e urgência, um Fiat Uno, em condições duvidosas, sem caracterização da Guarda e giroflex, é emprestado para atendimento.

Somado a isto, não há ambulância, papel higiênico, coletes balísticos e EPIs. Não recebem Vale-transporte e horas extras de 100% quando trabalham em domingos e feriados, não tem acompanhamento psicológico e jurídico e estão sem cursos e treinamentos desde o início da nova gestão.

Não bastasse tudo isso, nossa equipe tentou utilizar o 153, número utilizado para acionar a Guarda Municipal em casos de urgência e foi constatado que o serviço não funciona, ou seja, caso a população precise dos serviços da GM, é praticamente impossível acioná-la.

A situação parece piada, mas é um assunto sério. É inadmissível que uma instituição voltada para a segurança não só da população, mas também dos patrimônios públicos, não consiga realizar seu serviço por falta de veículo.