Também segundo o Vereador do PROS, Rafael Simões teria praticado crime eleitoral de compra de votos
Cansado de esperar respostas para os requerimentos enviados à administração municipal no que tange a questionamentos sobre possíveis irregularidades, o vereador Luís Antonio Campanha – PROS, protocolou junto ao Ministério Público denúncia solicitando que os promotores cobrem do atual prefeito, o cumprimento da lei e responda os questionamentos feitos pela Câmara Municipal no prazo estabelecido pela Lei Orgânica e tomem as devidas providências para a apuração da prática de crime de responsabilidade.
Para o vereador, a atitude do atual mandatário do executivo, fere a lei da transparência e não permite apuração e consequentemente uma resposta precisa aos munícipes, função primordial do vereador.
Vereadores tem insistentemente cobrado do Executivo o organograma da administração municipal, número de cargos comissionados e seus respectivos salários. Também são cobradas as leis que alteram o organograma de cargos para a atual administração, portarias de nomeação dos secretários municipais e sobre possível obra realizada por empresa do ex-secretário Fabio Garcia e a questão do lixão no bairro Faisqueira.
Durante seu pronunciamento na tribuna, Campanha dentre outros assuntos, fez uma denúncia grave e que necessita de uma averiguação mais detalhada e urgente do Ministério Público Eleitoral, que diz respeito a banca de jornal que ficava situada em frente a Univás.
Segundo Campanha, a Sra. Noeli comprou a banca ao custo de R$25 mil e no último final de semana, a prefeitura foi lá e retirou a banca daquele local, onde a mesma trabalhava por mais de 13 anos e despejou lá na fábrica de manilhas e que esta senhora está desde janeiro sem poder trabalhar e com as contas se acumulando.
Até aí, seria uma situação normal, uma vez que a prefeitura pretende viabilizar no local a famosa Via Gastronômica. O que é grave e merece apuração, vem a seguir: “A Sra. Noeli foi cabo eleitoral de Rafael Simões e ele e seus assessores prometeram que ela não sairia dali e que se por ventura saísse, ela seria levada para as imediações do Hospital Regional e nada disso aconteceu”, disse Campanha.
A narrativa anterior, segundo juristas consultados por nossa equipe, caracteriza compra de votos e caso seja confirmada pode complicar a vida do atual administrador junto a Justiça Eleitoral.