Um homem ferido na batida entre um ônibus e um caminhão que transportava trabalhadores rurais morreu no fim da tarde desta quarta-feira (13). A vítima era um dos apanhadores de batata e chegou ao hospital sem documentos e com um traumatismo craniano. O corpo foi levado para o IML para reconhecimento.
O acidente
Um ônibus que transportava trabalhadores rurais bateu de frente com um caminhão, carregado com garrafas vazias de água, na manhã de quarta-feira (13) na BR-459, entre Congonhal e Pouso Alegre. Segundo o Corpo de Bombeiros, o acidente aconteceu próximo ao bairro Canta Galo, zona rural de Pouso Alegre. Pelo menos nove pessoas foram levadas em estado grave para o hospital.
De acordo com informações passadas pela Polícia Rodoviária Federal eram 19 vítimas, das quais 16 deram entrada no Hospital das Clínicas Samuel Libânio.
Quatro pessoas passaram por cirurgia e duas tiveram que amputar as pernas. A pista chegou a ficar interditada durante parte da manhã e foi liberada para o trânsito nos dois sentidos por volta de 10h40.
A PRF constatou que o licenciamento do ônibus estava atrasado. Os documentos do caminhão estavam regulares.
O motorista do caminhão, de 30 anos, que seguia do Rio de Janeiro para Águas da Prata (SP), perdeu o controle da direção, invadiu a pista contrária e bateu no ônibus.
O motorista do caminhão e o motorista do ônibus, de 51 anos, foram levados em estado grave para o Hospital Samuel Libânio. No ônibus, que levava os trabalhadores rurais de Ipuiúna para uma colheita de batatas em Pouso Alegre.
Um motociclista que passava pelo local no momento do acidente de desequilibrou e caiu na pista. Ele foi levado para o hospital com dores pelo corpo.
“Muita gente se machucou, são pacientes graves que chegaram a perder muito sangue na hora do acidente, alguns ficaram presos nas ferragens”, contou uma testemunha.
“Nós precisamos cortar uma parte do ônibus porque existia muitas vítimas presas às ferragens, uma vez que o caminhão adentrou no ônibus, passando por debaixo do banco e dificultando este resgate”, contou Glaysson Alessandro Corrêa, sargento do Corpo de Bombeiros.